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"AS PESSOAS PRECISAM SE AMAR MAIS" DIZ SÉRGIO MALLANDRO APÓS 1 MÊS DE ALTA PÓS COVID

Hoje completou 1 mês que o humorista Sérgio Mallandro recebeu alta do hospital após pegar covid-19. Sérgio aproveitou para fazer umas comprinhas no Shopping Leblon e estava usando máscara. Num verão do fim da década de 70, o carioca Sérgio Neiva Cavalcanti curtia com amigos a Praia do Pepê, na Zona Oeste da cidade, quando foi convidado para participar de um filme - o clássico “Menino do Rio”. Desde então, além do cinema, fez teatro, televisão, música, publicidade e animou até festas de formatura. Completando 65 anos de idade e 40 de vida artística, ele consagrou o sobrenome Mallandro como ícone cult do humor brasileiro e, até o último dia 13, acreditava “já ter vivido de tudo”.

“Saí do banho, fui colocar perfume e não senti o cheiro. Liguei para o meu médico, fizemos o exame do coronavírus e vimos que estava já com 25% do pulmão comprometido. Me internaram na UTI e fiquei oito dias lá, com febre, cansado, me tratando com remédios e oxigênio e com a cabeça totalmente pirada. Ali, veio um filme na minha cabeça, tive muito medo da morte e passei a ressignificar a vida”, conta.

“Conversando com enfermeiros e médicos, fiquei tocado com o amor que têm por cuidar dos outros. Me achei uma formiga, muito pequeno, diante da grandiosidade desses heróis. Em oito dias, com todos de máscaras, não vi o rosto de ninguém, mas pude sentir os olhares e os corações. Em paralelo, pensei o quão ruim está o mundo aqui fora, com valores distorcidos. As pessoas precisam se amar mais, ter generosidade e bondade e menos julgamentos. Agora, quero transformar essa reflexão em roteiro”, diz.


Foto: DANIEL DELMIRO


 
 
 

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